Anseio as tardes funéreas,
Dos cemitérios a calmaria, a solidão...
Contemplar as folhas, aéreas!
Esvoaçarem do cipreste, ao chão...
Deitar sobre a fria lousa em lassidão...
Repensar o mundo com clareza!
Imergir dentro d’alma, compaixão!
E deslembrar toda a minha tristeza...
Tudo é tranquilidade!...E quietude...
No cemitério, a paz é feral!
Como me foi - um dia -, a juventude...
Descansar!...Deitar com as saudades...
Esquecer que tudo é igual!
Ao silêncio que impera com a idade...
(P.O.Velásquez)
terça-feira, 20 de abril de 2010
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