No Amazonas se agita suave a maresia...
Tranquilo sopra o vento tristemente...
Um ondulante respingo de melancolia
leva os meus sonhos para sempre...
Balançam as águas e de repente
elas se agitam escuras, sinistras, tenebrosas!
Acompanham sinuosas e perenes
as ondas que agora quebram mortas...
Deslizam meus sonhos com estilo e graça
e flutuam e vão por sobre as ondas
e brincam com a saudade que me abraça...
Mergulham meus sonhos nas águas do rio
E lá (nos confins esquecidos do Amazonas!),
desaparecem pouco a pouco no vazio...
(Onivan)