De
nada para o nada, de nós dois...
Daquelas desgraçadas tardes de verão
só
nos restaram escassas lembranças
e um desesperado grito de solidão...
Nossos
sonhos assim morreram
em
abraços natimortos desde então...
Aos
nossos braços desmembrados
não mais se suturaram outras mãos...
Daquelas
desgraçadas tardes de verão...
Daquele
acaso sobrevindo
só
o a areia da ampulheta marca o chão...
É assim
o amor: "- Uma fatal desilusão!"
Alcança desconstruir tão fundo a alma
Que chega até a desconstruir o coração...
(P.O.Velásquez)