De
nada para o nada, de nós dois...
Daquelas
desgraçadas tardes de verão
Só
nos restaram escassas lembranças
Num desesperado grito de solidão...
Nossos
sonhos assim morreram
Em
abraços natimortos desde então...
Aos
nossos braços desmembrados
Não
se suturaram outras mãos...
Daquelas
desgraçadas tardes de verão...
Daquele
acaso sobrevindo
Só
o sangue na areia marca o chão...
É assim
o amor: - Uma fatal desilusão.
Destrói tão fundo a alma
Que alcança destruir o coração...
(P.O.Velásquez)