
De cima do Equador
Observo, tristonho, a cidade...
Inquiro a Deus onde ficou
Meus sonhos de mocidade?!
O solstício de verão é sevo...
Incide sobre a alma enrugada,
E o meu olhar se fecha cego
Da melancolia irradiada...
Entreabrem solidões, e abaixo
Do monumento petrificado
Reflete o sol, delgado facho...
Sonhos redivivos no Equador...
Na lembrança guardados
No esplendor que Deus criou...
(P.O.Velásquez)
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