Do teu olhar duas
lágrimas doridas
caem - por entre
mágoas -, fanadas...
Caem dolorosamente e
pungidas
penetram profundamente a minha alma!
Do teu olhar duas
lágrimas sofridas
escorrem como
lágrimas parcas...
Escorrem pela tua face
e fendidas
deixam na minha face a
tua marca...
O teu olhar - pelo meu
olhar eclipsado! -,
percebe no matiz do
olhar preterido
que o presente sempre imita o passado...
Nessa hora duas lágrimas
vão ao chão!
Uma, a do teu olhar
tanto sofrido...
A outra, a do meu olhar
de solidão...
(Onivan)
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