segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Saudades-Perpétuas (12/07/2008)

Chorando, as lembranças surgiam,
Sem medo, no meio da escuridão!
Suavemente teus lábios gemiam...
Sussurros na minha solidão...

Tudo o que fui sinto assim morrer!
Ilusões que balançam cadafalsos!
Delírios d’almas por ti querer!
Sonhos que sonhando passo!

As brumas amortalham teu corpo frio,
E tornam os delírios mais dementes!
Acorrentados anseios trazem o vazio,
E levam o que não foi para sempre!


Os fantasmas, à noite, aparecem,
E melancólicos, fustigam a solidão!
Quantos sonhos por ti fenecem?!
Quantos escorrem pelas mãos?!

(® P.O.Velásquez)

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